O nome Mégane é conhecido por todos, mas agora não é só um hatchback: é um crossover elétrico elegante, com design futurista e cheio de tecnologias. No Brasil, onde os veículos elétricos estão ganhando espaço rapidamente, esse francês chega para agitar o mercado. Vamos dar uma olhada sob o capô (ou melhor, na bateria) e ver se vale o investimento.
O diferencial no estilo: como é o visual do novo Mégane?
Logo de cara, o Mégane E-Tech chama atenção. Não é um hatch familiar sem graça, mas um crossover-hatch moderno com pegada SUV: faróis LED finos com setas sequenciais, frente imponente com o novo logo Renault e teto inclinado. São 4,2 metros de comprimento, 1,5 metro de altura e vão livre de cerca de 155 mm. Não é um off-road, claro, mas dá conta de guias altas e estradas de terra leves. Na versão top Esprit Alpine, vêm rodas de 20 polegadas e detalhes esportivos, como a inserção titânio F1 Blade no para-choque. O visual? Fogo puro!
O Mégane E-Tech chega ao Brasil principalmente por importação independente, vinda da Europa. Os preços aproximados no mercado brasileiro para a versão base com bateria de 60 kWh partem de R$ 245.000 a R$ 280.000 — mais caro que opções chinesas como o MG4 EV, mas competitivo frente a rivais europeus. A Renault se orgulha de ter uma das baterias mais finas do mercado (apenas 110 mm), o que baixa o centro de gravidade e melhora a estabilidade. E em 2025, levou o prêmio “Small Car of the Year” do Company Car & Van Awards. Não foi à toa!
Interior: como um cockpit do futuro
O habitáculo do Mégane E-Tech é um verdadeiro uau. Duas telas grandes: 12,3 polegadas para o painel de instrumentos e 12 polegadas para o multimídia OpenR Link com Google Automotive. Google Maps integrado, assistente de voz “Reno” que entende comandos naturais, e Android Auto + Apple CarPlay sem fio. E ainda botões físicos para o ar-condicionado — valeu, Renault, por não obrigar a mexer na tela para tudo! Na versão Iconic, sistema de som Harman Kardon com 12 alto-falantes e bancos de materiais reciclados. Eco e premium.
O porta-malas tem 440 litros, mais que VW ID.3 (385 l) ou Cupra Born. Rebatendo o banco traseiro, chega a 1.332 litros para bikes ou móveis. Mas atrás é apertadinho: passageiros altos podem se sentir incomodados pelo teto inclinado. Ótimo para famílias com crianças pequenas, mas se você leva gente alta, pense no Renault Scenic E-Tech. Detalhe: na versão de entrada os bancos não têm ajuste de inclinação, então em viagens longas as pernas podem cansar. No geral, aconchegante como um loft moderno.
Bateria e motor: quanta autonomia?
O Mégane E-Tech 2025 na Europa vem com duas opções:
- 60 kWh, 130 ou 220 cv, autonomia até 450 km (WLTP).
- 40 kWh, 130 cv, cerca de 300 km (raramente importada para o Brasil).
Autonomia real: 250–350 km com a de 60 kWh, dependendo do clima e estilo de direção. Aceleração 0-100 km/h em 7,4 segundos na versão 220 cv, cerca de 9 segundos na de 130 cv. Velocidade máxima: 160 km/h. Carregamento: em estação rápida (130 kW) de 10% a 80% em 30 minutos; em casa (7 kW) 6–9 horas. Tem bomba de calor para economizar energia no frio e regeneração em quatro níveis com borboletas no volante. Quase como um carro de corrida!
Ao volante: prazer ou só mais um?
O Mégane E-Tech é conforto e leveza. Direção precisa, suspensão que absorve as imperfeições urbanas, e centro de gravidade baixo evita balanço nas curvas. No modo Sport o volante fica mais pesado, mas não chega a ser um hot hatch como o Cupra Born. Em compensação, é super silencioso graças ao “efeito casulo” com isolamento acústico aprimorado. Na estrada vai bem, embora os freios em baixa velocidade possam ser bruscos no início.
Destaque no Brasil: sistema Multi-Sense com vários modos (Eco, Comfort, Sport) e piloto automático adaptativo que reduz velocidade nas curvas. Perfeito para o trânsito e rodovias. E ainda reboca até 900 kg — raro em elétrico.
Segurança: completo
A Renault caprichou na segurança: 7 airbags, ABS, ESP, câmera de ré, sensores de estacionamento e reconhecimento de placas de série. Nas versões top, até 25 assistentes, incluindo estacionamento automático, manutenção de faixa e ADAS Nível 2 que dirige sozinho na estrada. Euro NCAP deu 5 estrelas: 85% proteção adultos e 88% crianças. Argumento forte para famílias.
Fato curioso: no interior tem um galo francês escondido. Encontre e você é fã de verdade da Renault!
Para quem é?
O Mégane E-Tech é para quem quer um elétrico sem o design radical da Tesla. Famílias jovens, profissionais urbanos, amantes de tecnologia — é pra vocês. Elegante como o Fiat 600e, mas mais prático. Concorrentes: VW ID.3, Cupra Born, MG4 EV e Kia Niro EV. Alguns têm mais espaço atrás ou preço menor, outros mais emoção, mas o Mégane vence no equilíbrio: visual top, rodar macio e preço acessível.
Quais são os pontos fracos?
Nada é perfeito. Banco traseiro apertado, autonomia real no inverno pode cair para 200 km. Carregamento de 130 kW não é recorde — tem rival mais rápido. Com importação independente pode haver questões de garantia e assistência — confirme com o vendedor. Alguns proprietários relatam pequenos bugs no multimídia, mas atualizações OTA resolvem.
Veredito: comprar ou passar?
O Renault Mégane E-Tech 2025 é um elétrico com alma. Por R$ 245.000 a R$ 280.000 no Brasil você leva estilo, tecnologia e conforto que não fica atrás da concorrência. Não é para viagens longas com infraestrutura ainda limitada, mas para cidade e arredores — top. Com carregador em casa, vira sonho.
Minha vibe? Mégane E-Tech é como a playlist perfeita: tudo no lugar e dá vontade de repetir. Pegue a de 60 kWh nas versões Techno ou Iconic, compare com ID.3 ou MG4 e negocie — nos importadores sempre tem margem.
