Carros elétricos: o dano invisível à saúde que ninguém te conta | automotive24.center

O carro elétrico é mesmo 100% limpo? A ciência acabou de provar que não

Todo mundo acha que elétrico = zero poluição. Mas um estudo britânico bombástico mostrou que o peso extra e o uso intenso dos freios estão criando uma nuvem invisível de poeira tóxica que pode ser tão perigosa quanto o diesel nas ruas de São Paulo, Rio e Belo Horizonte!

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A grande pegadinha do “zero emissão”

À primeira vista, os carros elétricos parecem a salvação do planeta: nada de escapamento, nada de fumaça. Só que o vilão não está no escapamento — está nos freios e nos pneus. Por causa das baterias pesadíssimas, um elétrico precisa de mais força para parar, e isso gera muito mais poeira microscópica que entra direto nos nossos pulmões todos os dias no trânsito caótico das grandes cidades brasileiras.

De onde vem essa poeira perigosa?

Pesquisadores da Universidade de Southampton dividiram as pastilhas de freio em quatro tipos: baixo metálico, semimetálico, orgânico (NAO) e cerâmico. O resultado chocou: justamente as pastilhas orgânicas e cerâmicas — as mais usadas em modelos como Tesla, BYD e GWM — liberam a maior quantidade de fibras de cobre tóxicas. Essas partículas menores que 2,5 micrômetros (PM2.5) estão diretamente ligadas a câncer de pulmão, asma e doenças respiratórias crônicas, exatamente o que mais mata nas regiões metropolitanas do Brasil.

E o diesel, sai ganhando nessa história?

Pode parecer loucura, mas em trânsito urbano alguns carros a diesel modernos podem gerar menos partículas de desgaste que um elétrico pesado, porque são mais leves e não dependem tanto da frenagem regenerativa. Não quer dizer que diesel seja “limpo”, mas mostra que trocar milhões de carros a combustão por elétricos pesados pode apenas mudar o tipo de poluição que respiramos em SP, RJ e BH.

  • Carros elétricos NÃO são 100% livres de emissões se contar freios e pneus;
  • O desgaste gera partículas tóxicas que todo mundo inala no dia a dia;
  • A transição elétrica precisa urgente de novos materiais e normas mais rígidas.

Esse estudo é um banho de realidade: elétricos ainda são a melhor arma contra CO₂ e o smog tradicional, mas ignorar a poeira de freios e pneus seria um erro gigantesco. A boa notícia? Já estão desenvolvendo pastilhas de baixa emissão e pneus ecológicos para que, em breve, o carro elétrico seja realmente limpo — do escapamento até o asfalto.