Como reduzir o consumo de combustível: o papel do motorista e do carro | notícias automotivas | automotive24.center

Como realmente baixar o consumo de combustível: a tecnologia ajuda, mas quem decide é o motorista

Os carros modernos vêm cheios de recursos: modos econômicos, câmbios inteligentes e assistentes avançados que prometem eficiência

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Mas, falando a verdade, o principal fator de economia ainda está sentado ao volante. Até o carro mais tecnológico pode consumir mais do que o normal se for dirigido sem cuidado.

Menos peso, menos gasto

Comece pelo básico. Tudo que você carrega no porta-malas “por via das dúvidas” impacta diretamente o consumo. Quanto mais pesado o veículo, mais energia ele gasta para acelerar e manter a velocidade. Isso vale também para os elétricos, que já têm peso considerável por causa das baterias.

Um assunto à parte são os bagageiros de teto. Se não der para evitar, escolha os modelos mais aerodinâmicos. Até uma caixa vazia no teto piora bastante a aerodinâmica e aumenta o consumo, especialmente na estrada.

Os pneus influenciam mais do que parece

O estado e a pressão dos pneus são fatores muito subestimados. Pneus com pressão baixa aumentam a resistência ao rolamento, obrigando o motor ou o elétrico a trabalhar mais.

A regra básica é simples:

  • seguir os valores recomendados pelo fabricante;
  • quando o carro estiver totalmente carregado, aumentar a pressão entre 0,2 e 0,4 bar;
  • antes de uma viagem longa, sempre conferir a pressão.

Isso não só economiza combustível, como aumenta a segurança.

Viagens curtas são inimigas do bolso

Isso vale especialmente para carros com motor a combustão. Enquanto o motor não atinge a temperatura ideal de funcionamento, o consumo pode passar facilmente dos 20 litros a cada 100 km. Por isso, os trajetos curtos e frequentes na cidade pesam tanto no orçamento.

Os elétricos levam vantagem aqui: não têm fase tradicional de aquecimento e a eficiência praticamente não cai.

O pedal é o grande regulador do consumo

Arrancadas bruscas, frenagens repentinas e sair voando em todo semáforo são a receita certa para gastar mais. Mesmo que o elétrico permita acelerações fulminantes, abusar disso reduz a autonomia e desgasta mais rápido os pneus.

O estilo de direção mais econômico é o suave e previsível. Os câmbios automáticos modernos no modo Eco escolhem as marchas ideais sozinhos, e o piloto automático na estrada ajuda a manter ritmo constante.

Dica rápida para estrada

Se não estiver com pressa, configurar o controle de cruzeiro em 100 km/h reduz bastante o consumo em comparação com rodar a 120–130 km/h. A diferença de tempo é mínima, mas a economia é perceptível.

No final, tudo se resume a uma conclusão simples: a tecnologia ajuda, mas é o motorista quem decide se a viagem vai ser econômica ou não.